"Por una cabeza": a de Cuca ou a de Adílson Batista?

Na última quarta-feira, 15, a noite foi de alegrias e tristezas no universo do futebol. Destacamos duas partidas para analisar, uma delas foi entre Flamengo x Palmeiras...más lembranças para nossos "amigos" rubro-negros! Primeiramente, gostaria de dizer que o Maracanã poderia receber um público melhor, a torcida do Fla me decepcionou. Com a bola rolando o Palmeiras se mostrou uma equipe muito bem armada e bastante perigosa nos contra-ataques, isso se deve ao técnico, ainda interino, Jorginho, que deve estar mandando um abraço apertado ao nosso camarada Luxa, e também ao meio-campo rubro-negro que parecia querer perder o jogo! O Flamengo era desorganizado, defesa frágil e ataque ineficiente. Não deu outra, Palmeiras abriria dois gols de vantagem com Diego "Problema" Souza e Ortigoza, e num clássico, é muito mais difícil de reagir. Adriano, o "imperador do baile funk", ainda descontaria para o time de Cuca através de uma penalidade, mas não adiantou...o funk da noite foi o "créu", acho que Adriano vai procurar uma roda de samba da próxima vez!Saindo de solos cariocas, pegamos um Air Bus e saltamos em Belo Horizonte, não, melhor irmos de ônibus! Em pleno Mineirão, casa do Cruzeiro, observamos a final da Libertadores da América entre o clube mineiro e a equipe argentina do Estudiantes de La plata. A partida tinha cara de libertadores, amarrada, repleta de confusões, entradas violentas e grandes jogadores. Antes de mais nada, gostaria de fazer uma defesa ao jogador Ramires. O meia cruzeirense é um ótimo jogador, jovem, ele não é craque, ainda...não se pode exigir que ele vença uma taça libertadores para seu time, como alguns comentaristas e narradores exigiam. Voltando ao jogo...os mineiros conseguiram tornar a partida mais solta na etapa final, mas em vários momentos a "catimba" e malícia dos argentinos prevaleciam, péssimo para a raposa que não conseguia imprimir um ritmo mais forte, e ainda sofria contra-ataques organizados pelo craque Verón, esse sim é craque, com a bola nos pés e craque em desconcentrar o time adversário. É minha gente, "la brujita" (Verón) não estava para brincadeiras. O Cruzeiro sairia na frente com um chute de fora da área que desviaria em Desábato, aquele mesmo que foi acusado pelo atacante Grafite, ainda no São Paulo, de ofendê-lo de forma racista. Mais tarde o Estudiantes viraria o jogo. Sem mudanças no placar, Estudiantes campeão e Cruzeiro mais um vice. Wellington Paulista, você não pode dizer que vice é só o Botafogo!A trilha sonora da noite ficou por conta de Carlos Gardel. Um tango argentino da melhor qualidade, triste e depressivo como a noite no Mineirão!